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     O perigo das drogas lícitas e ilícitas

As campanhas antidrogas são fundamentais para conscientizar jovens a respeito dos perigos que as substâncias ilícitas, como maconha e cocaína, representam para o nosso organismo. Entretanto, existem outros tipos de drogas que são de fácil acesso e que possuem efeitos prejudiciais a nossa saúde também. Desta forma, é preciso que se entenda o que são as drogas lícitas e ilícitas.

As drogas são substâncias capazes de modificar a função dos organismos vivos, resultando em mudanças fisiológicas ou de comportamento. Asdrogas ilícitas danificam irreversivelmente o sistema nervoso e afetam alguns órgãos permanentemente. Por esse motivo, são ilegais e provocam efeitos como euforia, excitação, sonolência e, alucinações. Neste grupo, estão a maconha, a cocaína, o crack, a heroína, entre outras. Já as drogas lícitas, são aquelas que têm a sua produção, comercialização e consumo permitidos por lei, tais como: bebidas alcoólicas, remédios e cigarro. 

Antigas como o homem

Há inúmeros registros da presença das drogas na história humana. Os índios, por exemplo, sempre utilizaram as ervas como cura para diversos tipos de doenças e alívio de dores. Nos Andes, os índios mascam a folha da coca para aliviar os efeitos da altitude sobre o organismo o que nada tem a ver com a cocaína.

Antigamente, algumas igrejas utilizavam essas substâncias em cerimônias religiosas para facilitar o contato com os deuses pelas alucinações. As pitonistas gregas previam o futuro depois de aspirar uma substância que as fazia entrar em transe.  

Elas estão em todo lugar

A primeira coisa que devemos saber é que as drogas agem ativamente sobre o sistema nervoso. Quando olhamos no dicionário o significado da palavra droga, encontramos: qualquer substância ou ingrediente entorpecente, alucinógeno ou excitante que altera temporariamente a personalidade. Isso quer dizer que a aspirina para a dor de cabeça é um tipo de droga. Em geral, qualquer medicamento é uma droga, pois age sobre algum mal ou dor através de substâncias de combate, estranhas ao nosso organismo. 

 O risco da dependência

Um dos maiores problemas do uso de drogas é o processo de dependência química. Algumas pessoas fumam quatro maços de cigarro por dia durante um período da vida e depois largam de vez. Outras fumam dois cigarros diariamente e só conseguem parar à custa de muito esforço. Esse é um dos mistérios do organismo humano que os cientistas tentam desvendar.

Sabe-se, porém, que algumas drogas causam dependências mais facilmente, pois o efeito é mais curto, isto é, passa mais rápido, o que faz com que o usuário logo anseie por novas doses. A cocaína e o tabaco viciam mais que a  maconha, por exemplo. Além das diferentes ações de cada substância, fatores sociais, psicológicos e familiares ajudam a explicar por que algumas pessoas se tornam dependentes.  Diante da ausência da substância, o corpo reage de várias maneiras, como distúrbios do sono, depressão, convulsões e ansiedade. Tão ruim quanto as conseqüências físicas da dependência é o fato de o usuário abandonar outros prazeres e interesses sua vida passa a girar em torno da droga.

 Conseqüências do consumo de Drogas

O mais importante é saber que cada organismo reage de um jeito ao consumo de drogas. Partindo disso, é difícil prever quem se tornará dependente ou não. Mas as possibilidades existem e é preciso medir as consequências dos nossos atos. Desta forma, algumas consequências do uso de drogas são:

1. Possibilidade de causar dependência física e/ou psíquicas.
2. Impulsos incontroláveis para utilizar a droga – chamadas crises de abstinência.
3. Mal-estar intenso quando não a consome. 
4. Alterações físicas, aumento da pressão arterial, perda de massa corpórea e palidez. 
5. Danos psicológicos, que se manifestam nas condutas agressivas, na perda de autoconfiança, no isolamento e na dificuldade para enfrentar problemas cotidianos. Perturbações  e alucinações com perder a referência de tempo e de lugar.
6. Morte.

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