As pressões da vida cotidiana transformaram a ansiedade em uma doença crônica e cada vez mais incidente. Estima-se que uma em cada quatro pessoas não consiga se desvencilhar do problema,e com isso,sofre os efeitos físicos e emocionais que ele impõe ao organismo diz o psiquiatra Tito Paes de Barros Neto,do ambulatório de Ansiedade do Hospital das Clínicas de São Paulo.
Os estudos mostram que os ansiosos vão cinco vezes mais ao médico. A ansiedade interfere na percepção que a pessoa tem das mudanças no funcionamento do próprio corpo. Elas passam a ser muito valorizadas.
Tipos de Ansiedade
Generalizada: Preocupação excessiva com fatos da vida, carreira, dinheiro,provoca irritabilidade,fadiga,dificuldade de pegar no sono,dores de cabeça.
Ataque de Pânico: Episodio súbito e intenso de medo sem razão aparente. Alguns sintomas; taquicardia, suores,cólica,tonturas,sentimento de morte iminente. Em geral tem duração de meia hora.
Fobia Social: Ansiedade e medo sem razão.Há sinais físicos como rubor, suores, tremores, voz trêmula,tensão muscular,confusão, palpitações e mãos frias.
Fobias Específicas: Medo irracional de um objeto ou situação em que há pouco perigo imediato. Ex. medo de espaços pequenos, de animais, avião. Há suores, taquicardias, dificuldade de respirar.
Transtorno Obsessivo compulsivo - TOC
Presença de pensamentos obsessivos e a necessidade de realizar alguns rituais para suprimi-los. São manifestações : lavar as mãos repetidamente, arrumar objetos de maneira simétrica.
Repercussões no organismo
A ansiedade crônica deixa o organismo em estado de alerta constante, aumentando a produção de substâncias como adrenalina,isso pode afetar o funcionamento de alguns órgãos .
Cérebro: insônia, depressões, maior risco de substâncias como bebidas alcoólicas e tabagismo.
Coração: arritmias, hipertensão,aumento de risco de infarto
Respiração: rinite alérgica, asma e falta de ar
Sistema Endócrino: diabetes, problemas de tireóide
Boca: bruxismo
Alterações de pele: urticária, dermatite,psoríase,vitiligo
Opções de Tratamento
Medicamentos ansiolíticos e antidepressivos e a terapia cognitivo-comportamental, usados em conjunto ou separadamente, são os recursos mais eficientes.
Exercícios e técnicas de relaxamento são cada vez mais indicados.
Remédios betabloqueadores como o propanolol começam a ser indicados para tratar a fobia social.
Eles podem ser tomados antes da exposição á circunstância que deflagra os sintomas.
comunicar é viver
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